sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A sétima arte e a Sustentabilidade


Confira uma relação de filmes e documentários que abordam diversas questões sobre sustentabilidade.

O poder dos meios de comunicação para gerar debate sobre determinado tema já foi comprovado em diversos estudos e pesquisas nas últimas décadas. E no caso do cinema, um dos meios mais influentes do século 21, não é diferente.

A sétima arte já tratou em diversas ficções e documentários os vieses social, ambiental e econômico que integram o conceito da sustentabilidade e perpassam questões sobre ética, governança e qualidade de vida.

Desde filmes hollywoodianos (O dia depois de amanhã) até clássicos absolutos do cinema (Tempos Modernos, Metrópolis, Ladrões de bicicletas), temas de caráter socioambiental têm sido debatidos em diversos formatos e linguagens. O Brasil também se destaca no gênero com filmes que obtiveram grande sucesso de bilheteria, como “Cidade de Deus”, e também pela visão documental do ren omado Eduardo Coutinho em “Peões”.

Confira abaixo uma lista de 45 filmes de diversas épocas e países que abordam temas relacionados à sustentabilidade:


“The Age of Stupid”

Direção: Franny Armstrong (2008)

O filme mostra a retrospectiva de um homem que vive no ano 2055, após o ponto em que já não há retorno em relação ao aquecimento global ter passado. Ao rever documentários da nossa época (2007-2008), ele se pergunta por que fomos tão estúpidos a ponto de não tentar frear o processo de mudanças climáticas enquanto era tempo.


À margem da imagem

Direção: Evaldo Mocarzel (2003)

Documentário sobre a sobrevivência, o estilo de vida e a cultura dos moradores de rua de São Paulo. Temas como exclusão social, desemprego, alcoolismo, loucura e religiosidade permeiam a narrativa e estimulam a discussão sobre essas comunidades marginalizadas e esquecidas em meio ao fluxo da cidade.


A Qualquer Preço (A Civil Action)

Direção: Steven Zaillian (1998)

O filme, baseado em história real, mostra o trabalho de um advogado na busca pela condenação judicial de uma empresa que causou a contaminação do rio que abastece uma cidade nos Estados Unidos.


Boa Noite e Boa Sorte (Good Night, And Good Luck)  

Direção: George Clooney (2005)

O filme conta a história de Edward R. Murrow (David Strathairn), um repórter que pretende desmascarar as falcatruas políticas do Senador norte-americano Joseph McCarthy na década de 50. Baseado em fatos reais.


Bye, Bye Brasil

Direção: Cacá Diegues (1979)

Tendo como pano de fundo a construção da rodovia Transamazônica, quando diversas mudanças passam a integrar a vida de comunidades da regià £o, Bye, Bye Brasil retrata uma caravana de artistas mambembes que cruza a Amazônia até chegar a Brasília com seu entrono cercado de dilemas socioambientais. 


Cidadão Kane (Citizen Kane)

Direção: Orson Welles (1941)

William Randolph Hearst, um poderoso magnata dos meios de comunicação dos EUA, serviu como inspiração para um dos filmes mais famosos de Orson Welles. A ascensão desse mito da imprensa americana passa pela total falta de ética e escrúpulos em relação aos demais atores sociais.


Cidade de Deus

Direção: Fernando Meirelles (2002)

Na Cidade de Deus, favela carioca conhecida por ser um dos locais mais violentos do Rio de Janeiro, um jovem pobre e negro descobre seu talento como fotógrafo e passa a registrar imagens de sua comunidade. É através de seu olhar que o filme mostra o dia-a-dia da favela, a violência e a falta de oportuni dade.


A Corporação (The Corporation)
Direção: Jennifer Abbott e Mark Achbar (2003)

A hegemonia de corporações, que cresceu com o passar dos anos, é o foco principal desse filme de 2003. A obra mostra como, na sociedade atual, a vida da população é diretamente influenciada pelas decisões dessas gigantes do mundo globalizado.


O Dia Depois de Amanhã (The Day After Tomorrow)


Direção: Roland Emmerich (2004)

 A discussão sobre as conseqüências das mudanças climáticas para o planeta e para a existência humana é o pano de fundo dessa ficção hollywoodiana. Além das conseqüências do aquecimento global, aborda a migração, já que no filme o norte dos EUA passa por uma nova era glacial e faz com que milhões de sobreviventes rumem para o sul.


Diamante de Sangue (Blood Diamond)


Direção: Edward Zwi ck (2006)

Em meio à guerra civil em Serra Leoa, Danny Archer, que contrabandeia os diamantes de sangue (usados para financiar a compra de armas), encontra Solomon Vandy, um pescador separado da família em um dos ataques de um grupo rebelde que encontra um raro diamante rosa. Enquanto isso, a jornalista Maddy Bowen investiga os diamantes de sangue e seu comércio ilegal. Exibe cenas reais sobre a guerra.


Em Busca da Vida (Sanxia Haoren)

Direção: Jia Zhang-Ke (2006)

A construção da usina de Três Gargantas, na China, deixou suas sequelas para a população local. “Em busca da vida” mostra o retrato de algumas dessas pessoas afetadas pela polêmica construção, que resultou na inundação de cidades e transferência de moradores para outros locais.


Entre os muros da escola (Entre les murs / The Class)  

Direção:  Laurent Cantet (2009)

Uma escola em um bairro cheio de conflitos e diferenças culturais acentuadas na França contemporânea: esse é o local onde François e outros professores passam a dar aula. Apesar da determinação de oferecer conhecimento aos alunos, alguns jovens podem minar todo esse entusiasmo.


Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento (Erin Brockovich)


Direção: Steven Soderbergh (2000)

Uma empresa do setor de energia contamina a água fornecida à uma cidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Erin Brockovich não se intimida e luta pela condenação judicial da gigante da costa oeste.  Baseado em uma história real.


Extermínio (28 Days Later)

Direção:  Danny Boyle (2002)

Um grupo de ativistas invade um laboratório de pesquisas com macacos e encontra chimpanzés presos. Ao perceberam que os animais estavam sendo violentados, os ativistas decidem libertá-los. Soltos, os macacos passam a atacar todos à sua volta de forma violenta.


Filhos da esperança (Children of Men)


Direção:  Alfonso Cuarón (2006)

Durante uma crise de infertilidade da raça humana, o mais novo cidadão do planeta falece aos 18 anos e a humanidade enfrenta a possibilidade de extinção. A ficção mostra a história de Theo (Clive Owen), um sobrevivente e ex-ativista que é forçado a enfrentar seus próprios medos para tentar evitar o fim da humanidade.


O Futuro da Comida

Direção: Deborah Koons (2004)

O documentário faz uma investigação sobre a verdade por trás dos alimentos geneticamente modificados (transgênicos) que têm preenchido cada vez mais os mercados americanos na última década.


A História das Coisas (The Story of Stuff )


Direção: Annie Leonard (2007)

Disponível no site http://www.storyofstuff.com, e também no YouTube com legendas em português, o documentário de linguagem simples e direta mostra o ciclo de vida dos produtos que consumimos, desde de sua matéria-prima até o descarte final.


O Homem que Virou Suco

Direção: João Batista de Andrade (1981)

Um poeta recém-chegado do Nordeste a São Paulo é confundido com o operário de uma multinacional que mata o patrão. Em meio a perseguição que o personagem sofre injustamente, o filme aborda a relação do homem simples diante de uma sociedade opressora e diferente de sua terra natal, que acaba aos pouco com as suas raízes do homem comum.


Hotel Ruanda (Hotel Rwanda)

Direção:  Terry George (2004)

Baseado em um personagem do livro “Gostaríamos de informá-lo de que amanhã seremos mortos com nossas famíl ias”, de Philip Gourevitch, Hotel Ruanda mostra a luta pela sobrevivência em meio a intolerância gerada pelo conflito étnico de gerações que assola a região africana. Paul Rusesabagina era gerente de um sofisticado hotel na capital de Ruanda, em 1994, e tentou proteger mais de 1200 adultos e crianças do genocídio no local.


O Jardineiro Fiel (The Constant Gardener)


Direção:  Fernando Meirelles (2005)

Justin Quayle, diplomata por profissão e jardineiro por hobby, tem sua rotina alterada quando sua esposa é brutalmente assassinada. Com o intuito de descobrir o que aconteceu à mulher, acaba sabendo que o crime foi uma queima de arquivo comandada pela indústria farmacêutica que usa africanos como cobaias para testes.


Ladrões de bicicletas (Ladri di biciclette)

Direção:  Vittorio De Sica (1948)

Em meio às ruínas da II Guerra Mundial, o neo-rea lismo no cinema italiano surge com situações do dia a dia, personagens comuns e filmagens nas ruas. Em “Ladrões de bicicletas”, Ricci é um desempregado, cuja bicicleta é roubada no primeiro dia de trabalho. Sem ela, sabe que perderá o emprego e a partir daí, o roubo surge como opção para um homem honesto.


Metropolis

Direção: Fritz Lang (1927)

O clássico de Fritz Lang, um dos ícones do expressionismo no cinema, se passa no século 21, numa grande cidade governada por um poderoso empresário. Os seus “amigos” constituem a classe privilegiada, enquanto os trabalhadores são escravizados pelas máquinas, condenados a viver e trabalhar no subsolo. Nesse contexto, a jovem Maria se destaca, incentivando os trabalhadores a se organizarem para reivindicar seus direitos.


Momento Inesquecível (Local Hero)

Direção: Bill Forsyth (1983)

O filme retrata o conflito entre uma empresa texana de petróleo e pescadores na Escócia, cujas terras da comunidade simples são requisitadas para a implantação de uma refinaria.


Natureza Morta (Still Life)


Direção: Jia Zhang Ke (2006)

Tendo como pano de fundo a polêmica construção da barragem das Três Gargantas, Natureza Morta exibe duas histórias de amor e ruptura. A cidade de Fengjie já está submersa, mas o seu novo bairro ainda não foi terminado quando Han Saming, um mineiro, viaja para lá buscando encontrar a ex-mulher que não vê há 16 anos. Enquanto isso, Shen Hong, uma enfermeira, está à procura do marido que não vê há dois.


Norma Rae

Direção: Martin Ritt (1979)

A luta de uma operária por melhores condições trabalhi stas numa empresa do setor têxtil, em uma pequena cidade americana, é o pano de fundo para o drama baseado em história real.


Obrigado por Fumar (Thank You for Smoking)

Direção: Jason Reitman (2006)

Um lobbista da indústria de cigarros tem seu jogo de cintura colocado a prova em uma luta para “proteger” o direito de fumar. Ao mesmo tempo, deseja ser um bom exemplo para o filho. O filme trata de forma irônica a disputa entre governo e a indústria do fumo americana.


O que você faria?

Direção: João Jardim (2006)

No mesmo dia de uma reunião do G-8, executivos disputam uma vaga numa empresa em Madri (Espanha). Mesmo com as ruas da capital espanhola ocupadas por violentas manifestações contra a cúpula, os candidatos participam da seleção, que inclui uma estranha prova, cujo objetivo é descobrir qual o agente da empresa infiltrado entre os partic ipantes.


Peões

Direção:  Eduardo Coutinho (2004)

Em 1979 e 1980, na região metalúrgica do ABC (Grande São Paulo), trabalhadores anônimos se envolveram no movimento grevista ao lado de pessoas que se tornaram líderes, como Luís Inácio Lula da Silva. O documentário de Coutinho dá voz a essas pessoas que não seguiram a carreira política, mas tiveram suas vidas marcadas pelos movimentos grevistas da época.


Pro dia nascer feliz

Direção:  João Jardim (2006)

Situações de preconceito, violência e esperança fazem parte do cotidiano dos adolescentes brasileiros nas escolas. O documentário “Pro dia nascer feliz” se passa em três estados brasileiros e mostra a situação de jovens de diversas classes sociais e seus professores, auxiliando no debate sobre como melhorar a educação, que representa hoje uma das áreas mais debilitadas no Brasil.


Quanto vale ou é por quilo?

Direção:  Sergio Bianchi (2005)

Três histórias se entrelaçam para contar a exploração da miséria e a aparente solidariedade prestada: no século XVII, um capitão-do-mato captura uma escrava fugitiva, que está grávida. Nos dias atuais, uma ONG implanta o projeto Informática na periferia e uma das personagens descobre que os computadores foram superfaturados. Em outro lugar, um jovem desempregado torna-se matador de aluguel para sustentar a esposa grávida.


Rei do Milho (King corn)

Direção: Aaron Woolf (2007)

Dois amigos se mudam para a cidade para aprender mais abre a comida que consomem. Com um pouco de ajuda eles conseguem plantar muito milho, mas quando procuram nas embalagens dos supermecados, não encontram nenhuma informação sobre seu produto. O filme aborda questões preocupantes sobre como consumimos e culti vamos os alimentos.


O Retrato de uma Coragem (Silkwood)

Direção: Mike Nichols (1983)

Karen Silkwood (Meryl Streep), funcionária de uma fábrica de componentes nucleares em uma pequena cidade do interior dos EUA luta pela saúde e por melhores condições de trabalho para os funcionários do local. Porém, acaba descobrindo mais do que os poderosos gostariam que ela soubesse, pondo em risco sua própria vida. Baseado em fatos reais.


Sangue Negro (There Will Be Blood)

Direção:  Paul Thomas Anderson (2007)

Um mineiro de prata derrotado divide seu tempo com a tarefa de ser pai solteiro. Um dia ele descobre a existência de uma pequena cidade no oeste onde há muito petróleo. Decide partir para o local com seu filho e se arriscar na busca pelo sangue negro, que lhes traz riqueza e muitos conflitos.


A Síndrome da China (The China Syndrome)

Dir eção: James Bridges (1978)

Ficção que mostra o acidente de uma usina nuclear. Teve grande repercussão por ter sido lançado doze dias antes do acidente ocorrido na usina nuclear de Three Mile Island, nos Estados Unidos.


Super Size Me

Direção:  Morgan Spurlock (2004)

Estudos recentes comprovaram que a cada três americanos, dois estão acima do peso ou são obesos. Super Size Me tenta mostrar que a ingestão de fast food pode ajudar no crescimento desses números e acabar com a saúde da população.


Syriana – A Indústria do Petróleo (Syriana)


Direção:  Stephen Gaghan (2005)

Robert Baer investiga terroristas no mundo todo e, à medida que a ação deles passa a ser cada vez mais forte, o personagem observa a CIA dando lugar à politicagem. Porém, esses problemas começam a entrar na esfera pessoal quando um executivo do ramo petrolífero e sua mulher são envolvidos nessas tramas.
 

Tempos Modernos (Modern Times)


Direção: Charlie Chaplin (1936)

Um trabalhador de uma fábrica tem um colapso nervoso por trabalhar de forma quase escrava. É levado para o hospício, e quando retorna para a “vida normal”, encontra a fábrica já fechada. Em busca de outro destino acaba se envolvendo numa greve e é preso, entre outras confusões do gênero.


Terra Fria (North Country)


Direção:  Niki Caro (2005)

No início dos anos 70, Josie Aimes foge do marido e volta para sua terra natal, onde começa a trabalhar em uma mina de ferro. Ela e suas colegas são molestadas pelos homens que trabalham no local, mas os proprietários não fazem nada a respeito. Josie decide então mover uma ação legal contra eles. Inspirado em fatos reais.


Todas as crianças invisíveis (All the Invisi ble Children)  

Direção  Mehdi Charef / Emir Kusturica / Spike Lee / Kátia Lund / Jordan Scott / Ridley Scott / Stefano Veneruso (2005)

Reunião de sete curtas-metragens protagonizados por crianças de países diferentes e dirigidos por importantes cineastas, entre eles, a brasileira Kátia Lund.


A Última Hora (The 11th Hour)

Direção: Nadia Conners, Leila Conners Petersen (2007)

Descreve o último momento em que ainda é possível alterar o rumo das mudanças climáticas e os impactos consequentes sobre ecossistemas e o modo de vida das pessoas.


Uma Verdade Inconveniente (An Inconvenient Truth)  

Direção: Davis Guggenheim (2006)

O documentário mostra palestras e bastidores do ex vice-presidente americano Al Gore denunciando os perigos do aquecimento global. 


Verônica

D ireção:  Maurício Farias (2008)

Verônica é professora da rede municipal na iminência de se aposentar, exausta e sem a paciência. Um dia, na escola em que trabalha, ela percebe que ninguém veio buscar um aluno de oito anos. A professora decide levá-lo em casa e ao chegar no alto do morro descobre que traficantes mataram os pais do menino e querem matá-lo também. Verônica foge com o garoto e depois é obrigada a enfrentar policiais e traficantes para sobreviver.


Viva Zapatero


Direção:  Sabina Guzzanti (2005)

A italiana Sabina Guzzanti escreveu para a emissora estatal RAI um programa de humor intitulado "RaiOT", e no primeiro dia o programa foi cancelado, considerado vulgar pela emissora no tratamento com o governo. Nesse documentário, Guzzanti questiona os motivos do cancelamento e retrata as discussões sobre censura na Itália.


Wall Street - Poder e cobiça

Direção:  Oliver Stone (1987)

Bud Fox (Charlie Sheen) é um jovem e ambicioso corretor que trabalha no mercado de ações. Após várias tentativas consegue falar com Gordon Gekko (Michael Douglas), um inescrupuloso bilionário. Gekko o adota como discípulo e logo Bud trabalha secretamente para Gekko, abandonando qualquer escrúpulo e ética com o intuito de enriquecer.
 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O blá blá blá das embalagens...

Eu sou casada com um Diretor de Arte ligadásso em design, então, ele curte as formas, cores e toda estética envolvente em uma embalagem. Tenho de confessar que as vezes me pego comprando algo simplesmente pela embalagem, mas hoje ao jogar o lixo reciclado fora, fiquei muito, mas muito, pensativa. 
Aqui em casa somos em 3 adultos e 2 crianças, descartamos um  saco de 50 litros de embalagem reciclada a cada dois dias. É um volume de papel que por mais reciclado que seja, ainda é uma emissão desnecessária. 
Há muitos produtos que não necessitariam de embalagens volumosas, como é o caso ironicamente das verduras, legumes e frutas orgânicas, que vem em uma embalagem de isopor para cinco uvas, por exemplo. Um absurdo!
Cadê os profissionais que atuam no gerenciamento desses produtos de bens de consumo? Porque não inovam nas embalagens? Sei lá, acho uma coisa meio óbvia. 
No Texas, será aberta uma loja que venderá seus produtos sem embalagens, os consumidores deverão levar seus próprios recipientes. Achei uma puta sacada! Além do mais, acredito que terão diversas outras formas de comunicar e seduzir o consumidor de uma forma bem criativa a partir desta quebra de paradigma. 


Dêem uma espiada:


O nome da loja também é demais. Falae?



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Essa coisa de fundação, instituto e afins não cola mais, né?

Hoje, estava lendo sobre a idéia de reformulação dos vasos sanitários proposta pelo Bill Gates. Daí, várias citações sobre a face filantrópica dele e sua mulher Melinda, a tal Bill&Melinda Foundation...
Dê uma olhada:
http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3005

Atualmente acho que empresas que levam a sério mesmo a questão da sustentabilidade, não ficam criando um "adendo" para praticar o "certo". Porque não refletem sobre praticas dentro da própria empresa, ou, até mesmo a concepção do próprio negócio?

Vemos muito isso em instituições financeiras, onde oferecem juros abusivos, cartões de crédito sem serem solicitados, parcelamentos a perder de vista, o que não é nada sustentável. Hoje a noite poderão conferir em horário nobre, na Globo, a publicidade do Banco Itaú, intitulado "Itaú: O Banco mais Sustentável do Mundo".

Fico perplexa com tamanho descaramento! O Itaú é um dos bancos que mais cobra taxas e juros altos.

Até quando engoliremos essa publicidade mentirosa? Mas, ok. Isso é outro papo!

Então eles criam o Itaú Cultural, Instituto Unibanco, Fundação Bradesco, mas, trabalhar para ter produtos  mais coesos, instruir um consumo mais consciente por parte dos clientes e atuar fortemente pela igualdade é complicado.  Acho que o Banco Real começou um trabalho muito legal, pois conheci de perto. Mas, após ser comprado pelo Santander fico com os dois pés atrás.

Penso que poderemos iniciar uma mudança por meio das PMEs - Pequenas e Médias Empresas e estimulando mais negócios sociais. Afinal, do universo produtivo brasileiro 99% são de pequenas empresas.

Ajudem a melhorar este mundão, ao invés de criar uma "orelha" para consertar/ esconder o que fazemos de incoerente no dia a dia. Pensem nisso!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Minha Horta Caseira:



imgres.jpg


Hoje fiz a escolha das ervas que plantarei em minha horta - o primeiro passo.
Começarei com três vasos, cada um com três tipos de ervas. As escolhidas para esta primeira empreitada foram: manjericão italiano, manjericão roxo, tomilho, sálvia, salsinha, cebolinha, erva cidreira, lavanda e camomila.
O próximo passo será a coleta dos restos orgânicos utilizados em minha casa para fazer a compostagem e assim, ter meu próprio adubo. Isso demorará uns 15 dias...ansiosa! huahua

No link abaixo, vocês encontrarão sete passos para iniciar sua horta caseira. A blogueira é a Cláudia Visoni, quem deu o curso sobre hortas urbanas no The Hub. Vale a pena conferir:

http://www.conectar.com.br/blog/

Tenho uma conexão muito grande com a TERRA. Talvez por isso me sinto muito realizada ao manuseá-la, ao perceber a mudança, a resposta e o aprendizado que ela oferece.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Agricultura Orgânica Crescendo no Brasil

Farei um curso de hortas orgânicas hoje. Amo lidar com ervas e temperos frescos, além de dar mais sabor e autenticidade aos pratos, é mais saudável.

Fico mega esperançosa ao ler sobre o crescimento da agricultura orgânica no país:

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/07/feira-em-sp-mostra-o-crescimento-da-agricultura-organica-no-pais.html

Estamos avançando!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

CDHU Sustentável em Cubatão

Porque é tão complicado pensar a longo prazo? Sem essa conscientização não é possível aplicar sustentabilidade.

Confiram essa premiação que o CDHU Cubatão ganhou da ONU:

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2957

Que venham as construções cada vez mais sustentáveis!

terça-feira, 19 de julho de 2011

GreenFresh Ads - Publicidade Sustentável. É possível!

Muito bons os projetos realizados. Conheçam mais: http://freshgreenads.com/clean-advertising

Enquanto não temos uma agência especializada em propaganda verde aqui no Brasil, podemos botar a boca no trombone em relação as agências convencionais que criam peças publicitárias  no tocante da sustentabilidade. O melhor é que além de elogiar tais peças, podemos criticar também!



Greenvana - Green Store

Gente,

Acabei de receber um e-mkt de uma loja virtual verde. Ela só vende produtos sustentáveis.

Dêem uma olhada no site http://br.greenvana.com e confiram a luminária Sunjar. Achei o máximo!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Concordo com você Felipe!


Muito bom este post no UpdateorDie.

Concordo que é um bom motivo (sentido) para mudar!

por GuestPost | estilo & comportamentoguest postsmeio ambiente
Ultimamente tenho viajado muito a locais que sofrem com mudanças climáticas, sejam provocadas pelo homem, sejam de causas “naturais” ou “divinais”. Fato é: estar no local, ver o sofrimento e vulnerabilidade das pessoas diante dos acontecimentos é sempre chocante.
Não adianta ver ou ler no jornal, tem que estar lá fisicamente para entender e, mesmo assim, ainda é pouco.
E foi assim, como voluntário, que comecei a ter contato com essa nova “espécie”… os Refugiados Ambientais. Sim, uma “modalidade” ainda pouco conhecida, tão que ainda está carente de leis e proteções. E não estou falando de “meia dúzia de gatos pingados” não. Estou falando de cerca de 50 milhões de pessoas mundo afora que perderam suas casas, bens materiais e emocionais em enchentes, Tsunamis, furacões, terremotos e secas (entre outras desgraças). Os habitantes das ilhas Carteret (Pacífico) são refugiados ambientais desde 2000, graças ao aquecimento global e o aumento do nível do mar.
Para onde vão essas pessoas? Qual o planejamento para elas? Conhecemos os refugiados políticos e os de Guerra, mas e os ambientais? Não existe nenhuma lei de proteção a essas pessoas. Elas dependem do Governo. E nós sabemos que alguns funcionam (no Japão, muitas vítimas do Tsunami já estão reconstruindo suas vidas), sabemos também que há muita incompetência por aí (ou por aqui). A exemplo das vítimas das enchentes de Alagoas que estão há mais de um ano no mesmo abrigo. Além deles, temos o exemplo de Atafona, no RJ (foto abaixo). A areia, as dunas e o mar já tomaram conta da avenida principal, derrubaram um hotel e destruiram casas.
Com uma força calma e lenta, a areia domina e toma para ela tudo o que quer. A tal natureza… incontrolável.
Eu tenho uma proposta. Utópica talvez (ou não)… mas é uma proposta.
Imaginem criarmos comunidades sustentáveis para que essas pessoas que perderam tudo se reencontrarem em sociedade? Juntando-as com pessoas que passaram o mesmo. Criar vilas onde tudo seja pensado para mostrar que aquela chuva que destruiu a casa, também pode ser a água do banho ou a água para lavar a louça. Não adianda só reconstruir o tijolo e o concreto… tem que reconstruir o caráter, a coragem, a força. Se quer ir rápido, vai sozinho. Se quer ir longe, vai em grupo.
Precisamos nos adaptar. Nos atualizar. Essas leis de proteção PRECISAM evoluir de uma maneira inteligente… ou seja: Update or Die!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Delícia de ver...

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZH2ZI6t13Yw

O melhor seria não emitir CO2, mas confesso que achei a idéia DUCA!

  • Mundo verde Gizmodo - enviada pelo amigo Thiago Diniz:

Novo outdoor da Coca-Cola promete absorver dióxido de carbono

Em mais uma tentativa de revolucionar o conceito batido de outdoor, a Coca-Cola instalou nas Filipinas um gigantesco painel que consome dióxido de carbono. Sim, é sério! Para deixar o mundo mais verde, nada melhor do que usar muitas plantas, dispostas na vertical e plantadas em garrafas recicladas da marca. E a promessa de resultados é interessante.
Segundo a Coca, cada uma das 3.600 garrafas tem uma muda da planta de chá Fukien — uma planta que cresce melhor verticalmente –, dispostas em um outdoor com 18 metros de largura por 18 de altura. Cada uma dessas plantinhas mágicas é capaz de absorver até 6 quilos de dióxido de carbono por ano, resultando em uma absorção anual total de 21.200 quilos do composto químico vilão dos tempos modernos. Há um sistema de irrigação diferente, com formato de gotejamento, e o outdoor foi erguido em parceria com a WWF. Os números são bonitos — principalmente o anual — mas fica a questão: será que o painel durará tanto tempo assim? Afinal, ele não deixa de ser uma peça publicitária, não? [Engadget]

Designer cria o "Blaze".

Designer cria dispositivo que oferece mais segurança aos ciclistas

Postado em 12/07/2011 às 15h06
Dispositivo de segurança, Blaze, projeta uma imagem de uma bicicleta com um laser verde brilhante à frente do ciclista, alertando os motoristas a sua presença. (Imagem:Divulgação)
 
A estudante de design britânica Emily Brooke, criou um dispositivo de segurança que projeta uma imagem de uma bicicleta com um laser verde à frente do ciclista, alertando os motoristas a sua presença. A invenção foi apelidada de BLAZE. Ciclovias, embora úteis, também carregam sua cota de perigo quando os motoristas simplesmente não estão conscientes de que existe um ciclista por perto. 
Muitas pessoas têm medo de andar de bicicleta em ruas movimentadas, e é fácil entender o porquê. As bicicletas são mais lentas e oferecem menos proteção do que os carros, além de serem menos visíveis. 
A falta de segurança oferecidas aos ciclistas, mesmo àqueles que saem equipados com capacetes e que respeitam as leis de trânsito inspirou Emily, estudante da Universidade de Brighton, a desenvolver um dispositivo de segurança para aqueles que enfrentam os riscos das grandes cidades. 
A invenção, apelidada de BLAZE (brilho, em tradução livre), está sendo saudada como um salva-vidas em potencial e conferiu-lhe um lugar em uma faculdade de prestígio nos EUA, em um Programa de Empreendedorismo, onde deverá trabalhar no desenvolvimento do produto. 
"Eu queria abordar a questão da segurança dos ciclistas nas ruas da cidade, aumentando a visibilidade, pegada ecológica, e, finalmente, a consciência da bicicleta", disse a estudante. 
BLAZE é um dispositivo pequeno, movido a bateria ligado ao guidão da bicicleta, moto ou scooters que projeta uma imagem a laser à frente do motorista. O símbolo verde serve para alertar aos outros a sua presença e pode ser usado na opção “piscando”, maximizando a percepção. A imagem é visível mesmo de dia. 
De acordo com Emily, 80% dos acidentes ocorre quando os veículos fazem manobras em cima dos ciclistas. O fator mais comum é a 'falha ao olhar corretamente’ por parte do condutor do veículo.“Uma bicicleta iluminada como uma árvore de natal, no ponto cego do ônibus, permanece invisível.” 
“Com BLAZE, você vê a bicicleta antes de ver o ciclista e eu acredito que isso poderia realmente fazer a diferença no cenário-chave que ameaça a vida dos ciclistas nas estradas.” 
Emily trabalhou junto com especialistas em segurança rodoviária, na Câmara Municipal Brighton & Hove, empresa de ônibus e psicólogos de trânsito, no desenvolvimento do dispositivo. A ideia recebeu reconhecimento internacional; o produto ainda conceito, certamente trará mais segurança aos ciclistas. 
Os benefícios ambientais e para a saúde que o uso da bicicleta oferece são inúmeros e com a criação de rotas cicloviárias a expectativa é de que mais pessoas comecem a utilizar este meio de transporte de forma mais segura. 
Redação CicloVivo

quarta-feira, 29 de junho de 2011

redução na conta de água e reúso inteligente: custa 1100 reais em média.

Nesta matéria do Ciclo Vivo eles dão exemplo em casa, fica a dica para se pensar em como aplicar em prédios antigos - urgente!

Leiam na íntegra:

Sistema simples de reaproveitamento de água reduz 27% dos gastos


A água reaproveitada pode ser utilizada na descarga ou no jardim, locais que não necessitam de água potável.


A capital do Mato Grosso, Cuiabá, será beneficiada por um sistema de reuso de água criado na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). A criação possibilita redução de 27% nos gastos com água e já recebeu o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O sistema é simples e necessita apenas de dois reservatórios e uma bomba, com custo médio de R$ 1.100. A ideia surgiu a partir da necessidade de um casal de professores da UFMT. Nicolau Priante Filho e Josita Correto Priante perceberam que constantemente havia falta de água em sua residência e para minimizar o problema decidiram criar o sistema de reaproveitamento.

O projeto “Reuso da água de lavagem de roupas”, assim como o nome já diz, é limitado à redução dos gastos com a lavagem. Pois, a água reaproveitada pode ser utilizada na descarga ou no jardim, locais que não necessitam de água potável.

A ideia já existe há seis anos, e em 2005, assim que foi concebida venceu o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia. Hoje, após estudos que mediram a quantidade de água que deixa de ser desperdiçada com a simples tecnologia, o projeto ganhou o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e será aplicado a 40 residências do bairro CPA III, em Cuiabá.

O equipamento funciona da seguinte maneira: Assim que a máquina de lavar libera a segunda leva de água, todo esse montante é armazenado em um reservatório, ao invés de ir parar na rede de esgoto. A segunda etapa consiste em encaminhar essa água para um reservatório instalado na área superior da casa, com a ajuda de uma bomba. De lá, a água residual é direcionada às descargas, jardins ou até mesmo torneiras usadas para a limpeza de quintais e calçadas. Com informações do Correio do Brasil.

Redação CicloVivo

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sustentabilidade e a Criatividade

De fato, hoje, independente do tamanho da organização, a criatividade e a inovação são premissas para as que aspiram ser longevas. Cada vez mais, vemos a necessidade de se expandir, crescer, errar para depois convergir de forma a se colocar de maneira diferenciada no mercado. É errando que se aprende. Já ouviu falar nisso?

Para criar é preciso errar e esse ciclo dentro da empresa, começa pelo entendimento do corpo diretivo acerca do processo criativo que deve ser mais apurado. No Brasil, são poucas as empresas que contextualizam métodos criativos no ambiente de trabalho. É uma questão de mudança do modelo mental, o que me leva a associar à uma concepção básica da sustentabilidade.

As empresas muitas vezes, devido a um cumprimento legal, inserem a agenda sustentável de forma distorcida, realizando o tão falado “greenwashing”, como uma “ação” de marketing. Quando na verdade perdem uma ótima oportunidade para criar, inovar e agregar valor aos seus produtos e serviços.

Não é só por uma questão isolada no tocante ambiental, social ou econômico, mas um olhar complexo sob os três aspectos. Nada poderá retroceder ou exaurir os efeitos do capitalismo até então, sejam eles bons ou ruins. De certo modo, temos de encontrar diferentes formas de crescer e contribuir para mudanças efetivas no mundo. Já sabemos que para ser uma empresa longeva, o objetivo vai muito além do simples lucro.

Recentemente, em busca de conteúdo sobre o tema em pequenas empresas, não encontrei nada de relevante, quase nenhuma bibliografia. Nem mesmo no SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio à Pequenas Empresas, que desenvolve atividades voltadas para as PMEs, não traz nada de muito esclarecedor que auxilie as organizações a iniciarem suas atividades de forma sustentável.

Em tese não se justifica essa ausência de conteúdo e atividades voltadas para uma gestão sustentável nas PMEs, já que elas representam 90% do universo produtivo brasileiro. É uma expressividade considerada e que deveria ter esse mote como um meio de incremento limpo do negócio, que envolve desde a fase antecedente à abertura da empresa, no plano de negócios, a fim de se discutir a relevância de sua existência, bem como o que representará para seus colaboradores, clientes e acionistas a tornando indispensável.

A união da sustentabilidade e da criatividade nada mais é do que a gestão inteligente do negócio!